sexta-feira, 22 de junho de 2012

Gazeta do Povo tratou da propaganda eleitoral em sala de aula

Recomendo fortemente a leitura do artigo que o advogado Miguel Nagib, coordenador do site Escola Sem Partido, publicou no jornal Gazeta do Povo. O artigo começa assim: "Quando o ex-presidente Lula compareceu ao programa do Ratinho para promover a candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, os demais candidatos protestaram contra a violação escancarada ao calendário eleitoral. E com razão. Mas o fato é que episódios como esse são apenas a parte visível do imenso iceberg da propaganda eleitoral ilícita realizada pelo PT. O grosso dessa propaganda não aparece na tevê e não é captado pelo radar da Justiça Eleitoral".

Ele se refere, é claro, ao trabalho de propaganda feito pelos professores em sala de aula. Um problema que vem de longe, por sinal. No começo dos anos 1980, eu tive uma professora de geografia que mandava fazer debates em sala de aula, inclusive sobre temas eleitorais, e dizia claramente: "se depender da minha opinião, votem no PT". E nós, os alunos, ainda nem tínhamos idade para votar... 

Para ler o artigo completo na Gazeta do Povo, é só clicar aqui. Abaixo, cito uma passagem do texto que é primorosa:
[...] a doutrinação ideológica, como o vampirismo, se propaga por contágio: a vítima se transforma em agente-transmissor das mensagens que lhe foram inculcadas.

2 comentários:

  1. Olá.
    Sou professor de geografia, há pelo menos 25 anos, no Ensino Básico (Fundamental e Médio) e Superior.
    Acredito oportunas as colocações acima, pois percebo que a doutrinação está cada vez mais presente na educação, a ponto de professores, principalmente, de geografia, história, sociologia e filosofia - só para citar algumas disciplinas - preterirem seus conteúdos específicos de suas respectivas disciplinas, para colocarem apenas “críticas” ao sistema que em suas visões, está sempre errado. Estas críticas muitas vezes vazias e sem fundamento, deixam de lado a formação e o ensino-aprendizagem, foco primordial no ensino e consequentemente da educação formal e integral do indivíduo. Lembrando que, em seus discursos, o individuo e/ou o individual e o ôntico, não devem ser valorizados, pois o mais importante é o “coletivo”.
    Marcos

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    1. É preciso nos manifestarmos contra essa prática que domina o ensino brasileiro, sobretudo no caso das ciências humanas e sociais. Se você puder, Marcos, escreva esse comentário também no site onde está publicada a matéria da Gazeta do Povo. Se você já tiver feito isso, minhas congratulações.

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