sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Organizações estudantis não devem ser espaço de debate de questões ideológicas

Um comentário feito ao post A escola oculta o genocídio socialista! diz o seguinte: "porque os estudantes liberais não disputam o movimento estudantil? Seria um bom espaço para o debate". Na verdade, não seria, conforme já discuti em outros textos deste blog.

Ora, se a política estudantil se concentrasse naquilo que realmente interessa aos estudantes, e que está ao alcance da intervenção de suas organizações de representação, o alinhamento ideológico dos alunos não teria a menor importância. De fato, se os centros acadêmicos e DCE's se dedicassem a debater e a influenciar em questões  acadêmicas e profissionais, e com o objetivo de melhorar a qualidade da formação profissional e da pesquisa científica, não faria diferença alguma se os integrantes de uma determinada gestão são socialistas, anarco-capitalistas ou monarquistas.  

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Pelé não foi vítima de racismo, mas de racialismo, sim

Em seu livro Não somos racistas, Ali Kamel mostra como as teorias que dividem o Brasil em brancos e negros (mesmo com a imensa miscigenação!) foram aos poucos tomando conta do modo de pensar nacional, até se tornarem hegemônicas. Se me perguntarem sobre algum acontecimento que sirva como emblema de quando e como essa mudança aconteceu, eu cito uma entrevista que o Pelé concedeu a um grupo de jornalistas da TV Cultura, num programa que antecedeu o Roda Viva.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Sim, a escola varre as milhões de vítimas do socialismo para debaixo do tapete

Um estudante de história mandou um comentário com críticas ao texto A escola oculta o genocídio socialista!, o qual merece uma resposta mais longa. Ele começa dizendo o seguinte:
É um equívoco você acusar os socialistas de silêncio com relação aos crimes de Stálin, Mao ou Polt Pot tendo por base o livro do Mário Schmidt. Qualquer um que faça uma universidade ou estuda em um colégio no nível médio, sabe dos horrores das ditaduras comunistas/socialistas ao longo do século XX. Eu tenho professores de esquerda, uma minoria já que a maioria não liga para política ou questões sociais, que fazem questão de falar sobre isso para justamente demonstrar que estão bem longe desses monstros.

sábado, 8 de dezembro de 2012

"Oscar Niemeyer é um déspota"

Quem é o autor da frase que serve de título para este post? Dirão geógrafos e petralhas que só pode ser algum direitista, um conservador qualquer que, por não gostar das ideias políticas do genial arquiteto, nega também o seu talento profissional. Nada disso! Quem fez essa afirmação foi o marxista Marshall Berman, autor do livro Tudo o que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade (Companhia das Letras, 1986).

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Pau bem dado em Paulo Freire na Gazeta do Povo

O jornalista José Maria e Silva acaba de publicar uma excelente crítica à Paulo Freire no jornal Gazeta do Povo. O título do artigo é Autoajuda marxista, e demonstra, na mesma linha de David Vieira e de Sol Stern, que o mal chamado "método Paulo Freire" não foi inventado por este que lhe emprestou tal nome (a rigor, já existia pelo menos desde 1915) e que o livro Pedagogia do oprimido nem sequer é um trabalho sobre educação, mas uma simples coletânea de "platitudes marxistas" (a expressão é de Stern). 

Recomendo fortemente a leitura do artigo e também do texto que um discípulo de Freire publicou na mesma edição do jornal (ver aqui). Ao contrário dos professores influenciados por Freire, quem discorda das ideias dele gosta de dar voz ao contraditório...

domingo, 2 de dezembro de 2012

A escola oculta o genocídio socialista!

Um comentário sobre o meu post anterior tratava de indicações de bibliografia a respeito de alguns líderes socialistas genocidas. É claro que o comentário foi redigido por uma pessoa que está fazendo uma pesquisa aprofundada sobre o assunto, e tanto que se dispôs a atravessar as mais de 800 páginas da célebre biografia de Josef Stálin escrita pelo historiador Simon Sebag Montefiori. Mas esse comentário me fez recordar do alarmante contraste entre as toneladas de documentos históricos que expõem os massacres gerados pelo socialismo, em todos os países onde esse sistema foi implantado, e o silêncio absoluto dos nossos professores e livros didáticos sobre o assunto.