terça-feira, 29 de outubro de 2013

Agrotóxicos não fazem mal à saúde, mas nutricionista se contradiz para propagandear orgânicos

Entre os mil e um argumentos que militantes do MST, geógrafos agrários e outros intelectuais engajados apresentam para contrapor o agronegócio à agricultura familiar, um dos mais repetidos é o de que incentivar esta última significa dar força à produção de alimentos orgânicos, que são produzidos de forma sustentável e não fazem mal à saúde das pessoas. OK, mas os textos que já li a respeito não apresentavam dados de pesquisas que comprovem que os alimentos produzidos com fertilizantes químicos, pesticidas e herbicidas sejam prejudiciais à saúde. Simplesmente assumem isso como um fato, e pronto!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Difamação do liberalismo e do conservadorismo em livros didáticos

Um fator que é causa e ao mesmo tempo resultado da fragilidade do liberalismo no Brasil é a forma como a escola, além de omitir e fraudar fatos históricos para elogiar o socialismo, difama as vertentes de pensamento que não são de esquerda. Um exemplo muito claro disso é esta passagem de um dos livros didáticos de José W. Vesentini:

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Groucho Marx explica o Índice de Felicidade da ONU

Uma das grandes tiradas do humorista Groucho Marx diz que "a política é a arte de buscar problemas, encontrá-los, fazer um diagnóstico falso e aplicar depois os remédios errados". Se repararmos bem, a ONU, nada mais do que uma "estatal mundial", na expressão do geógrafo Wanderley Messias da Costa, age exatamente dessa forma, mesmo quando se apoia em indicadores quantitativos.

Realmente, uma das mais explícitas tentativas da ONU e de governantes de vários países para fazer política marxista (marxismo de Groucho, mas talvez essa expressão sirva também para falar dos seguidores do velho Karl...) são os estudos para construir um índice de felicidade. Seguem trechos de uma boa matéria a respeito:

sábado, 19 de outubro de 2013

"A ONU é uma estatal mundial". Prova disso é o IDH

A frase que serve de título para este texto é do geógrafo Wanderley Messias da Costa, que a proferiu durante uma aula de pós. Realmente, o primeiro e maior objetivo da ONU é convencer a opinião pública de que existe uma contraposição entre desempenho econômico e qualidade de vida para, com base nesse diagnóstico falso, propor soluções políticas voluntaristas e, assim, justificar o dinheiro despendido na manutenção e ampliação dos aparelhos técnicos e burocráticos da própria instituição.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Lei que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas é inútil

A única vantagem que a velhice traz é a memória (mesmo assim, só se o Alzheimer não chegar...). Quando cursei o ensino fundamental, as aulas de história e de geografia seguiam uma diretriz nacionalista que, embora não fosse explícita, refletia-se nos conteúdos ensinados. Aprendíamos sobre os heróis nacionais e víamos a história do Brasil como um processo de construção coletiva na qual pessoas de diferentes raças e culturas se misturavam e cooperavam, criando um povo original. Daí que, todo mês de abril, quando se comemora o dia do índio, aprendíamos sobre as contribuições dos povos nativos à cultura brasileira contemporânea. O hábito de tomar banho diariamente, o consumo de alimentos como a mandioca, o uso de muitas palavras de origem indígena, e assim por diante. Certa vez, nossa escola foi visitada por três representantes de uma tribo indígena que foram lá para contar aos alunos como era o modo de vida deles.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Professores do Rio põem em prática a violência que ensinam nas escolas

Quando estouraram as badernas de junho, motivadas pela ideologia esquerdista que alimenta o Movimento Passe Livre e grupos do tipo Black Boc, alertei para o fato de que esses vândalos se sentiam justificados pelo que tinham aprendido nas escolas (ver aqui). Após apresentar uma série de evidências para demonstrar que a escola brasileira apoia abertamente a violência insurrecional e ditaduras comunistas, indaguei: até que ponto o sistema brasileiro de ensino não tem responsabilidade indireta nas explosões de violência a que estamos assistindo, já que divulga as ideologias socialistas que servem de base para as ações truculentas de certas pessoas convocadas a ir às ruas pelo Passe Livre?

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Estado moderno diz sim quando devia dizer não e diz não quando devia dizer sim

Dando continuidade ao post Quando o Estado moderno aprendeu a dizer sim com bons motivos, vou citar aqui alguns exemplos de como os governos da atualidade selecionam os estudos científicos que se mostram úteis à legitimação de ações que, em benefício de políticos, burocratas e de grupos de pressão organizados, atendem aos piores desejos dos eleitores. 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Miguel Nagib: "Professor não tem direito de 'fazer a cabeça' de aluno"

Faço uma breve pausa na discussão inciada no post anterior a este para dar destaque à publicação de um texto do advogado e coordenador do site Escola Sem Partido sobre os problemas éticos e legais envolvidos na prática da doutrinação ideológica nas escolas brasileiras, um dos temas discutidos neste espaço. O texto foi publicado no blog do economista Rodrigo Constantino, e pode ser lido integralmente aqui. Abaixo, ponho em destaque os parágrafos inciais (itálicos no original):

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Quando o Estado moderno aprendeu a dizer sim com bons motivos

Estou muito longe de ser um admirador das ideias do filósofo Michel Foucault. No entanto, há uma observação histórica que ele faz a respeito da transformação da "economia política do poder", ocorrida do século XVIII em diante, que me parece muito interessante como pista para entender os problemas do mundo contemporâneo. É a seguinte: