quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Impeachment - está provado que violência política é coisa da esquerda e que jornalismo filopetista é patife ao extremo!

Em 06 de junho de 2013, o Movimento Passe Livre - MPL, que se caracteriza por um discurso esquerdista radical, levou 2 mil pessoas para as ruas. Resultado: várias estações de metrô e pontos de ônibus destruídos, barricadas de fogo e lixo bloqueando avenidas importantes e pelo menos 50 pessoas feridas (aqui)! Na época, a maior parte da imprensa ficou o tempo todo a repetir que os "protestos" eram "pacíficos" e que o vandalismo era coisa de "baderneiros" e "aproveitadores" sem qualquer relação com os "manifestantes".

Tratava-se de uma mentira que a imprensa inventou para negar a motivação ideológica evidente daquela violência. Afinal, conforme eu mesmo ressaltei na época, como se poderia então explicar o fato de que os supostos "baderneiros" sem ideologia não haviam feito nada nas manifestações pelas Diretas Já, pelo Fora, Collor e nas primeiras manifestações contra o "mensalão"? 


Não bastassem essas evidências, o que se viu em todas as manifestações pelo Fora, Dilma foram a civilidade, o respeito e a ausência de qualquer ato de violência e de vandalismo. Por que não apareceram "baderneiros" para depredar agências de bancos privados no último 13 de dezembro? Ora, porque esses baderneiros são militantes de esquerda radical e, por isso, apoiam Dilma. Violência em atos contra Dilma só acontecem quando as milícias do MST, CUT, MTST e caterva vão até os manifestantes para intimidar fisicamente esses que lutam por democracia e contra a corrupção!

Agora, a mesma imprensa que sempre tentou negar que existe no Brasil violência com conteúdo ideológico de esquerda faz de tudo para associar o Fora, Dilma ao autoritarismo político. O último e mais nojento estratagema de "patifaria retórica" usado pela imprensa é ficar o tempo todo perguntando aos organizadores do Fora, Dilma se a data de 13 de dezembro foi escolhida para o último protesto numa homenagem ao dia em que foi outorgado o AI-5...

Desde o estouro do escândalo do "mensalão" é sabido que figuras de proa do petismo montaram um esquema de desvio de dinheiro público de empresas estatais com o fim de financiar as campanhas eleitorais do partido e de subornar deputados e senadores, subvertendo a lógica da representação política. E já sabemos que o mesmo se deu com o "petrolão". Mas certa imprensa quer nos fazer crer que os movimentos que pressionam pacificamente o Congresso para que este cumpra seu papel constitucional de investigar e apear do poder uma governante que, no mínimo, cometeu crime de responsabilidade, por conta das "pedaladas", é que são autoritários!

O filósofo Arthur Schopenhauer chamava de "patifaria retórica" à arte de debater visando a vitória sobre o adversário por qualquer meio, lícito ou ilícito. E listou 38 estratagemas muito usados pelos patifes da retórica. O mais próximo desse que está sendo usado pelo jornalismo filopetista é, creio eu, o de colar um "rótulo odioso" sobre o debatedor de quem se discorda. 

Mas não é exatamente a mesma coisa, é claro. Apelar para uma coincidência de datas com o fim de comparar e aproximar forças políticas completamente dissociadas no tempo, no espaço, nos objetivos, nos métodos e no conteúdo ideológico é uma modalidade de patifaria retórica na qual Schopenhauer não chegou a pensar. Embora ele detestasse os truques retóricos de Hegel e de outros de seu tempo, teve a sorte de não viver para contemplar o espetáculo de patifaria a que os jornalistas se entregam no afã de salvar o governo do PT!

E os nazi-petistas ainda têm a cara de pau de acusar a imprensa de persegui-los!

Abaixo-assinado em favor do Impeachment (AQUI)

P.S. Um sujeito mandou um comentário para este post que eu não vou publicar porque, provavelmente, a identidade virtual que ele usou é falsa. Mas dou resposta aqui mesmo. O comentário procura fazer crer que uma pessoa que aparecer em passeatas pró-impeachment vestindo roupa vermelha vai sofrer agressões de algum tipo, o que mostraria o caráter violento dos que combatem a corrupção e outros crimes do governo petista. Trata-se de  uma mentira digna dos petralhas, pois todo mundo sabe que, embora tenha havido casos de militantes petistas que foram vaiados por carregarem bandeiras do PT nas passeatas de junho de 2013, a agressão física e os atos de vandalismo são práticas típicas de militantes esquerdistas que atuam em passeatas convocadas por PT, MTST, MST, MPL e caterva. As recentes ações terroristas que acompanharam a volta do MPL às ruas é a maior prova disso. Usar de um peso e duas medidas para fazer de conta que os movimentos pró-impeachment são truculentos como os militantes esquerdistas é tão petralha quanto dizer que os petistas que roubaram no mensalão, petrolão, etc., etc., etc. só fizeram o mesmo que qualquer partido faz...

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2 comentários:

  1. Olá Professor Diniz. gostaria muito de saber sua opinião sobre a proposta do MEC da "Base Nacional Comum Curricular", sobretudo no que concerne a nossa área o ensino de Geografia.
    Se possivel, agora abusando de sua boa vontade, faça um video ou um texto sobre. Acredito que muitos de nossos colegas poderiam tirar boas lições de suas opiniões.
    Fiquei particularmente preocupado depois de ver as polemicas envolvendo o ensino de história após ler o artigo do historiador Marco Antonio Villa nesta segunda no Globo. Deixo já meus agradecimentos.

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    1. Olá, Gin

      Só agora li o texto do Villa que você comentou. Não tratei do currículo de Geografia aqui porque não tive tempo de ler a proposta. Li apenas comentários sobre elas. Se eu tiver tempo de ler nos próximos dias, escrevo alguma coisa.

      Mas, pela proposta de História, comentada pelo Villa, dá para suspeitar que deve ser um lixo ideológico da pior espécie, ou seja, que deve ser a Geocrítica turbinada pela filosofia das diferenças!

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